sábado, 1 de novembro de 2008

Balança

O balanço do vento que balança,
balança a rede, balança o tempo,
o vento balançado, balança o vestido,
balança o prado.

Quem sabe se o que poderia ser
é aquilo o que está sendo balançado
O vento não pede licença
entra, venta, e tenta balançar aquilo
o que não está seguro o suficiente
para então permanecer imóvel.

Improvável, no entanto,
é pensar que o vento veio
só para te balançar.
Vento não tem sentimento
e o tempo passa, as coisas vão
o vento balança, sem opção.

Vãos os pensamentos se acomodam
e chegam a pinçar, porém,
as folhas que o vento gira
Achando que elas trazem
aquilo o que se queria,
aquilo o que se sentia.
Sabia?

2 comentários:

Paulo disse...

Também vou escrever uma frase sobre o vento pra ti, luh: "Segura a saia que o vento é macho" kkkkk

Legal, Luh Drummona de Andrade ;) Parabéns, escritora!

Anônimo disse...

bem q podia tah ventando tanto vento quanto tem nesse poema...
[q calor!]
ahouihsaiohuiae
=*