sexta-feira, 20 de julho de 2007

Revolta de uma lágrima rolada inutilmente

Não quero mais saber de conversa
se a sua pressa acelerou o veredicto
o rito ficará restrito a uma única ínfima precisão.
Passarão horas e lágrimas, restará a pressão
de uma decisão por vezes tomada irrestritamente
que agora não gerará mais rapidamente
o fruto da semente que não foi plantada,
mas que suavemente se regou
em uma noite cálida que de imprecisa
não será facilmente esquecida...

Talvez guardada, mas gosta a lembrança
de rememorar momentos de doçura
mesmo que depois se torne em amargura
a loucura de pensar que aquilo em realidade
poderia se tornar e não mais fazer parte
apenas de uma efêmera aventura.

(Luíza Helena)

2 comentários:

Anônimo disse...

q legal!!!
tem q ler com calma....!
huaeuhe
bjooss

Anônimo disse...

Poxa... maravilhoso!!! Você me surpeendendo cada vez mais em. Muito bonito e profundo.

Quando é que você vai escrever um poema pra mim?? Hehehehehe...

Bjos.